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Viaje sem sair de casa e conheça mais sobre a história e cultura brasileira

Na última sexta-feira, 20 de novembro, celebramos no Brasil o Dia Nacional da Consciência Negra, data dedicada à reflexão sobre os negros na sociedade brasileira.

 

Refletir sobre isso deve ser um exercício diário, mas também o dia 20 de novembro foi escolhido pois é também o dia atribuído à morte de Zumbi dos Palmares, um dos maiores líderes negros do país.

 

O racismo continua presente na sociedade brasileira.

 

Eu venho aprendendo mais sobre o racismo no nosso país e no mundo, sobre racismo estrutural, desigualdade social, racial e de gênero… e busco identificar nos meus atos como posso melhorar e aplicar o que estou aprendendo.

 

No final de semana eu li um artigo da maravilhosa Joice Berth, uma reflexão tão necessária sobre sermos mais humanos e criarmos uma consciência não racista. Leia o artigo na integra aqui.

 

 

Fonte: Captura do site © ELLE Brasil 2020 no dia 23/11/20 às 12h30m

 

 

Eu li e fiquei viajando… pensando, refletindo… e um passo que eu vejo como uma semente rumo a esta consciência humana e não racista citada pela Joice é através do conhecimento e do aprendizado.

 

E na semana passada quando eu refletia sobre os motivos que eu amo viajar, notei que um deles é o quanto eu aprendo quando eu viajo, com os lugares e com as pessoas… me sinto vivendo cada minuto.

 

Engraçado que quanto mais eu aprendo mais curiosa eu fico e com mais vontade de aprender mais… parece que vai se multiplicando essa vontade de aprender.

 

E quando é sobre a cultura, sobre a história, sobre as pessoas, os nossos antepassados e ancestrais é algo que eu fico fascinada conforme eu vou aprendendo.

 

Pra mim, quando estou viajando parece que aprendendo “ao vivo”, em museus, com guias locais, com pessoas, com histórias… com as experiências e trocas ali vivenciadas, pra mim isso é incrível… aprender e ao mesmo tempo sentir. Me sinto o tempo todo no ditado” vivendo e aprendendo”.

 

Queria poder te convidar pra viajar e ir viver, aprender, ir a um museu esse final de semana… ou conhecer algum destino histórico… mas enquanto estamos vivendo uma pandemia, e com os casos no Brasil ainda aumentando, o recomendação do Ministério da Saúde é que se viaje neste momento somente se for inevitável.

 

 

Fonte: Captura do site oficial do Ministério do Turismo em 23/11/2020 às 13h03m

 

 

Então uma forma que encontrei de expandir os conhecimentos sobre nossas origens, a cultura negra, cultura africana e afro-brasileira e “viajar sem sair de casa” é visitando alguns museus online.

 

Hoje vou compartilhar com você 3 museus para você conhecer mais sobre a Cultura e a História brasileira, nossas origens e presença das culturas africanas, indígenas e afro-brasileira na formação da identidade brasileira.

 

 

 

 

1. Museu Afro Brasil – São Paulo

 

 

Fonte: Captura do site https://artsandculture.google.com/story/ibejis-e-a-inf%C3%A2ncia-negra/cQLiHsDANj_bKA no dia 23/11/2020 às 14h33m

 

 

O Museu Afro Brasil está localizado no Ibirapuera, o parque mais famoso da cidade de São Paulo.

 

O acervo conserva mais de 6 mil obras dos universos culturais africanos e afro-brasileiros produzidos entre o século XVIII e os dias de hoje.

 

São abordados diversos temas como a religião, o trabalho, a arte, a escravidão, entre outros ao registrar a trajetória histórica e as influências africanas na construção da sociedade brasileira.

 

Tem 11 exposições online gratuitas disponíveis virtualmente do Museu Afro Brasil aqui.

 

Se você quiser conhecer mais sobre a história do museu e planejar uma futura visita é só clicar aqui no site oficial.

 

 

2. Museu Nacional do Rio de Janeiro

 

 

Fonte: Captura do site https://artsandculture.google.com/exhibit/kumbukumbu-cultura-africana/AQLiJoQ1Exh9Kw no dia 23/11/20 às 14h36m

 

 

O Museu Nacional do Rio de Janeiro é o maior museu de história natural e antropológica da América Latina e a mais antiga instituição científica do Brasil.

 

Originalmente denominado de Museu Real, foi incorporado à Universidade do Brasil em 1946. Atualmente o Museu integra a estrutura acadêmica da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

 

Infelizmente grande parte do acervo foi destruído em um incêndio que ocorreu no ano de 2018.

 

De forma on-line, ainda é possível ver essas 10 exposições on-line gratuitas que você pode acessar aqui.

 

Conheça mais sobre a história do museu.

 

 

3. Museu AfroDigital Rio de Janeiro

 

 

Fonte: Captura do site http://www.museuafrorio.uerj.br/?work=negritude-e-pos-africanidade-2 no dia 23/11/20 às 15h42m

 

 

O Museu AfroDigital Galeria Rio de Janeiro tem por objetivo construir um acervo digital e exposições virtuais sobre as práticas daqueles que se identificam a si mesmos ou são identificados como afrodescendentes.

 

Estas galerias atuam em rede busca troca de informação e de soluções que possam ser compartilhadas não apenas pelo projeto como um todo, mas por todos que queiram trabalhar e pesquisar temas como: memória afro-brasileira, museus, patrimônios culturais e cultura digital.

 

É uma referência histórica e cultural e reúne instituições como a Biblioteca Nacional, Arquivo Nacional, além de outras de ensino e pesquisa que vêm se dedicando ao tema.

 

Todo o acervo e exposições disponíveis on-line você pode consultar aqui.

 

Saiba mais sobre o museu. Conheça também a sua história.

 

 

Conclusão

 

 

Existem muitas formas de conhecer mais sobre o nosso país, a nossa cultura, as nossas origens… e uma das minhas favoritas é viajando, vivendo, sentindo e aprendendo.

 

Te convido para visitar esses museus de forma online enquanto estamos vivendo uma pandemia, é uma forma maravilhosa de aprender, de vivenciar experiências diferentes e de conhecer mais sobre a nossa História e Cultura.

 

Acredito que aprender e entender mais sobre a nossa identidade brasileira e a formação da nossa cultura pode ser um passo para a formação da “consciência humana” que a querida Joice Berth se refere.

 

Quer mais indicações de museus ou quer recomendar algum? Manda aqui pra gente nos comentários.

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